segunda-feira, 1 de março de 2004

Polar-168

"Teus olhos"

A escuridão em meu corpo
Não pode ser iluminada
nem pela mais brilhante das estrelas
A única coisa que pode iluminar o meu corpo
É o brilho dos teus olhos
As trevas dos meus pensamentos
não são reveladas nem pelo
dia nem pela noite
Mas somente pelo brilho dos teus olhos
Enquanto choro esperando amanhecer
você dorme e tem sonhos românticos
dos quais não participo
A escuridão se espelha por cada hora
que a lua ocupa o céu. Mesmo quando
o sol está presente, eu pareço estar
em um eclipse sentimental, em
que toda a luz escapa apenas pelo abrir
dos teus olhos, sendo ilógico procurar
outra forma, outro meio de dar fim as trevas.
Boa noite, até o sol se levantar,
daí então, dormirei tranquilo.
E sonharei... com meu amor em teus olhos.

N.E.: Este texto originalmente foi escrito no caderno 01, aqui.