terça-feira, 12 de abril de 2011

People Who Almost

People who almost looks like you, everywhere.
People who almost smells like you.
People who almost thinks like us.
People who almost loves like us.
People who almost empassionate me.
People who almost.
But none are you.
You're neverwhere, but the past.

Conversa IV

EDITADO?
- ...
- Show up!
- ...
- Talk to me, I need you...
- ...
- Nothing?
- ...
- ...
- ...
- Shit...
- ...
- ...
- Bu!
EDITADO!
- Não. É só um texto metido a engraçado. Entenda: eu não existo mais.
- Sorry...
- ...

Conversa III

EDITADO!?
- Hm?
- O que você tá fazendo com você?
- Looking for some relief.
- Tá sentindo tanta falta assim de mim?
- Yep.
- Fica assim não EDITADO...
- Why?
- Por que nada vai conseguir te dar alívio!
- I know. You could.
- Eu já falei que não existo mais...
- Then vanish from my head!
- Não sou eu quem controla!
- I know. You don't even exist...
- Isso! Procura outra pessoa!
- You know how I am. And you know how you left me. I don't know how to do it.

Where's My Right

Lost my right foot.
Everywhere I go
I enter with the left one.
I enter with the one left.
Where's my right?
Did I ever had my right?
Don't think I've ever seen my right.
Just the one left.

Essência

Sempre soube como você agia, e o que você diria.
Mas nunca soube muito dos seus gostos. O que eu sentia não precisava saber. Mas sempre fui curioso. Notei que, apesar de tantos gostos, tantas maneiras diferentes de rebeldia, todas, você era sempre a mesma. É uma coisa boa. Era essa essência que amava, mas era seus gostos que procurava em outras. Jamais ia te achar.
Sua essência pode estar em outra pessoa. Outra pessoa que nem imagino. Não importa as músicas, os filmes, os livros. Isso era conseqüência. Isso é fácil achar substituta. O difícil (ou impossível) é a essência. Estou tentando ser otimista, contra minhas próprias crenças. Você jamais vai ler isso, mas se ler... não vai.

Sinceridade Machuca Ou Espanta

Quando parece que as coisas vão dar certo, eu tomo coragem para assumir o que sinto e abraçar quem realmente importa, as coisas dão errado. Incrivelmente errado.
E que lição a vida me deu?
Demorou? Perdeu. Nunca mais.
"Hoje" é o que importa.
Mas não adianta, se o que eu preciso AGORA leva tempo.
Não posso fazer o que quer se dependo de outros. Tenho exemplos de erros por todos os lados, mas o que estou passando exige que eu erre. Exige que eu tente e erre.
O que pode ter sido a única pessoa que já amei se foi. E agora? Tenho muita vontade de ir atrás. Preciso fugir. Não consigo ser sincero. Sinceridade machuca ou espanta. Fodam-se.

The Bricks In My Wall

(In chronological order, as I remember)

1996
- Lack of friends in childhood

1997~1999
- Sexual abuse in childhood
- Bully in a time when bully wasn't considered a problem

2000
- Lack of male role model in pre-adolescence

2001
- Lack of religion

2002
- Shyness[1]

2003
- (*) Rejection from fisrt love

2004
- Platonic love[1]
- Cheating the first passion with the first love

2005
- Platonic love[2]
- Cheating the second passion with the first love

2006
- Passivity[1]
- Lack of guilt
- Lack of limits

2007
- Shyness[2]

2008
- Platonic love[3]

2009
- Cheating the third passion with the first love
- Passivity[2]

2010
- Turning friends into lovers, and losing those friends

2011
- Messing with lovers when, at last, I assume my feelings for that very first love (this time without cheating)
- Eternal waiting for first love (now dead)
- Lost my face
- Lost my dignity
- Lost my look
- Lost my identity
- Lost my moral
- Accumulated guilt
- Constant wish to die (since *)

TEAR DOWN THE WALL!
[before the nicotine stains my fingers]

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Heart Hurt Brain

A dor moral que sinto agora
sobre coisas que eu não deveria estar fazendo,
sobre o personagem que estou montando
é melhor que a dor da sua falta.

Não sobre coisas que nunca fiz
e que são boas.
Mas as que nunca fiz por achar
extremamente errado.

Vou chegar no cume?
Sexo sem sentimentos?

Estou me sentindo em uma rota de auto-destruição, a mais lenta e aceitável. Aquela à qual muitos se sujeitam sem pensar. É a vida normal de muita gente. É fase. Mas minha cabeça careta nunca deixou. A sua falta mudou tudo em mim.

Preciso aprender a gostar de coisas que não me lembrem de você.
Assim, preciso aprender a gostar de coisas que não me lembrem de mim.
Assim, preciso aprender a gostar de tudo que nunca gostei.

Lembrança Recursiva

Todo filme lembra você.
E seu me excito, lembro de você,
e passa.
Todo amor lembra você.
E se eu sorrio, lembro de você,
e passa.
Toda moto lembra você.
E se eu passo, lembro de você,
e não passa.
E sinto que sou incômodo.
E sinto que nada me satisfaz.
E se procuro restos pra me aliviar,
não tenho nada seu, além das memórias que eu precisava renovar.
Ainda não acredito que morreu.
Ainda tô esperando.
Duas semanas e ainda tô esperando.
Aparece, por favor...

sábado, 9 de abril de 2011

Efeito Borboleta

Tudo que vejo e já vi
vi por último quando você vivia
Tudo que não vi
poderia jamais ver se você vivesse

Este caderno estaria na prateleira e eu, agora, talvez estivesse com você. Aqui na minha cama, em alguma balada ou na sua casa.
Eu não estaria namorando, da mesma forma. Talvez com você.
Estes mangás não estariam aqui. Meu celular ainda funcionaria. Meus braços, minhas pernas e meu coração não estariam doendo.
Consigo imaginar muitos futuros para nós. Eu sozinho, ou nós juntos. Mas em nenhum você morria acidentalmente.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A Lógica Do Suicídio

Nem todo mundo age com lógica. Ontem mesmo tive o exemplo daquele babaquinha que matou 11 na ex-escola dele. Mesmo ele agiu pela lógica distorcida dele. Mas a lógica do ultra-realismo, aquela que eu tenho e você tinha (falo com você do passado, mas você é passado), nem todo mundo age com ela. Eu sim. Você sim. E você não ia se matar numa estrada. Você não ia fazer quem quer que seja que te atropelou se sentir um assassino. Você não ia fazer eu ficar te esperando, especialmente quando prometi que não ia mais fugir. Você não sabia que eu tinha terminado com a minha namorada. Ia ser surpresa. Ia ser "Terminei com ela pra ficar com você. Tô assumindo meu amor." Foi doloroso assumí-lo para mim mesmo, mas mais ainda foi vê-lo se ir, acidente ou não.

Disco Riscado

Meu disco riscou
em uma espera agonizante.
Uma música bonita tocava antes
aí a espera começou.
E quanto maior a espera,
maior é a agonia.
Isso vai me consumir?
Isso vai me levar a loucura?
Lógica em excesso é loucura?
Se no final, somos todos multiplicados por zero
que diferença faz termos valor?
Pra que correr atrás de valor?
Por que não me anular agora?
As pessoas deviam ser mais esclarecidas quanto a isso
Ninguém é feliz. Ilusão não é felicidade.
Mas eu quero.
Quero toda ilusão.

Vacuum

imnothererthisisnothappeningimnothererthisisnothappeningthattherethatsnotmeillgowhereipleaseimnothereandthisisnothappeningimnothereandthisisnothappening.dontknowhowcanilivenowwithoutyouorwithoutanythingtorepresentyou.imissyou.illmissyouforever.illsearchforyouinotherpersonforeverandthisgivemeafuckingguilt.thecrackinsidemyfuckingheartisyouisyouandwillbeyouforeverimnothereandthisisnothappeningnothere.

Conversa II

- Did you kill yourself?
- Sim.
- Why?
- Mesmo de sempre. Pô, justo você vai vir falar?
- Just trying to understand.
- Não tem nada pra entender. Deu vontade, eu fiz. Cansei dessa vida chata daí.
- And now you're better?
- Eu tô. Não sou eu quem está falando com uma cópia de mim que só existe na sua cabeça!
- Nor am I.
- Aham. E ainda por cima, fica escrevendo em inglês.
- Just to know which is me. Your english were never this good.
- _|_
- Love you.
- Eu não existo mais, EDITADO.
- I know...

A Crueldade Das Possibilidades

Você não pode ter sido tão cruel. Não pode. Custava só ter me mantido longe? Aí minha culpa seria apenas de não ter feito nada, não de ter agido diretamente. Não de ter ouvido suas últimas palavras. Não de ter lido você dizendo que se não chegasse é por que tava morta. Ninguém é tão cruel assim. Suicídio é egoísmo, já é cruel por si só, mas combinar compromissos só para se matar, isso eu duvido. Prefiro viver de ilusão. Prefiro acreditar que essa notícia foi só uma fofoca bairrista de uma manicure que não te conhecia nem metade do pouco que EU conheço. Eu sempre vou te amar, cruel ou não, vou entender o seu suicídio. Mas não precisava. Quando for se matar, não avise ninguém, nem marque compromissos. Deixava pra se matar na volta. Tinham tantas possibilidades aqui te esperando... Não acredito, mas me incomoda.

Vivendo Após A Morte

Now I'm just wondering...
Should have bought a lineless notebook.
Anyway.
Se eu morrer e ter acesso às pessoas sofrendo por mim, ficaria agoniado por voltar. Claro que eu não poderia voltar, mas iria querer. Mas tavez, após morrer, atinjamos um nível de consciência que não nos traga agonia. Talvez tenhamos toda uma nova gama de sentimentos dos quais nem fazemos idéia.
Espero que esteja em paz. No vazio, ou onde for, esteja em paz. Se, como espírito, ela tem acesso irrestrito a tudo, será que algum dia ela vai me encontrar? Por que ela não sabe onde moro. Não conhece onde estudo. O espírito dela jamais vai me encontrar. A não ser que eu fique perto daqueles a quem ela conhecia. E eu já estive lá. Será que ela me seguiu? Para ver onde moro? Será que ela lê? Ou ela não precisa, pois ouve meus pensamentos?

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Conversa I

- Oi...
- Oi!
- Até que enfim você atendeu...
- Ah, aqui onde eu tô não tem muitos telefones.
- E como você tá?
- Meio mal por vocês, mas aqui é bem legal. Ninguém me enche o saco e eu posso fazer o que eu quiser! Mas vocês, podem sossegar.
- Difícil sossegar sem você aqui...
- É.. Imagino se fosse comigo. Ia tentar me matar na hora!
- Isso é uma sugestão?
- Não!

>> aqui percebi que se quando eu falei pra ela não se matar, que eu ia sentir a sua falta, ela disse o mesmo, foi um pacto de não agressão. Ela não quebrou, mas se foi. Estou livre do meu?

Falta

Sinto sua falta e não quero mais nada,
nem comigo mesmo.
Não quero sexo ou carícias
compreensão ou repreensão
Não quero sorrir ou chorar
tomar banho ou me arrumar
Sinto sua falta, e não quero mais nada
Talvez uma coisa:
Ir ao seu encontro.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Her View (Maybe)

Estava indo visitar meu amigo na cidade dele, quando senti um desequilíbrio e uma paz. Paz que eu nunca tinha sentido Me deixei levar por essa paz e quando recobrei os pensamentos daquela paz anestesiante, notei que todos a quem já amei estavam tristes. Não sei como, senti os pensamentos de todos e sabia de quem era cada um deles. Todos tristes, agoniados e culpados.
Pessoas pedindo-me desculpas, outras não, mas arrependidos. Toda briga que eu jamais tive estava acabada, em certos ou errados.
Senti vontade de abraçar a todos, mas não encontrei ninguém. Os vivos não vêem os mortos, o contrário é verdade também. Conforme alguns sentimentos de culpa foram se tornando saudade, aquela paz foi voltando à mim, até que, agora, não me lembro de pra quem era esse texto. Silêncio. Paz. Fim.