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domingo, 8 de maio de 2011

Ana De Campo

Meu tempo é lento
tempo de santo
há espera no peito
por Ana de Campo

Nome mágico
me deixa sereno
esqueço o trágico
fico apenas querendo.

(Ana de Campo
Ana de Campo
Ana de Campo)
Se repetir três vezes
te faz aparecer
repetirei por meses
para não esvanescer

e esqueço de rimar
por tudo parece ser rima
de Ana de Campo

Se nome é aquilo que te identifica,
não poderia ter um nome melhor
És tão mágica quanto Ana de Campo

segunda-feira, 22 de março de 2004

Polar-202

You're my new
perfect girl
Now I can feel
This is my will
Forever, love you
What a thrill!

Fuck that girl.

terça-feira, 16 de março de 2004

Polar-193

Me fazem confessar
coisas que me culpo
eu quero te encontrar,
saber se és o que julgo.

segunda-feira, 15 de março de 2004

Polar-191

Garota linda
invadiu minha mente
invadiu meu coração.
Entrou em minha vida
sem autorização.
Eu amo essa sua cara
essa sua expressão.
Eu amo sua cabeça
que não me deixa mais são.

Tô com sono.
Não dá pra terminar isso.
Tiao.

segunda-feira, 8 de março de 2004

Polar-177

O tédio me força a escrever
mesmo em horas que não há
assunto ou teoria pra defender.
Quando chegar onde vi, o que fará?

Tentarei te contar com rimas pobres,
que apesar de tudo que não digo,
que isso que sinto por você é nobre.
Junto com essa nobreza, vem o perigo.

O tédio do início, não sinto mais
ainda tenho as rimas pobres
pra tentar te mostrar minha paz

Você em minha mente, me entrete
não sinto mais aquele peso
Amar amigos me inverte...

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2004

Polar-166

Meu rosto já não é mais o mesmo
Estou mais magro, mais mórbido
Nem tenho mais aquele lirismo
Que o teu amor havia me concedido

Por certo, se me ver na rua, por aí
Não mais me reconhecerá, pois mudei muito
Infelizmente, apenas mudanças físicas aqui
A mente não; pelo meu corpo, estou de luto

Me deixaste marcas, irreversíveis as fiz
Algumas foram até feitas por mim, ou não
Cada vez que te vejo, ganho uma nova cicatriz
E não me livro delas, de tão profundas que são

Quando me ver, repito, não mais me verás
Repito, pois lembrei-me de um defeito:
Algum dia tu me vistes, será?
Fui pra ti como foste pra mim? Perfeito?

Polar-165

Venha me ver uma última vez
Para que possa me reconhecer
Na gaveta do necrotério, talvez
Morto pela falta do teu amor, vê?

Seguirei infeliz pela eternidade
Vivendo morto sem teu amor
Andando por toda a cidade
Sem sentir nem frio, nem calor

Esperando que venha me visitar
Por favor, peço-lhe que me engane
Mesmo que não possa me amar

Assim tu serias meu Messias
Eu seria teu Lázaro
Necessito de tuas mão macias
Para voar como Ícaro

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2004

Polar-164

You don't see
What I see
When I look at me
when you laugh at me
You don't read
What I read
I'm on my knee
You're on my knee
You're the "why" of my therapy
You're what I peek
You're what I seek
Morreu

Polar-163

A umidade desse tempo chuvoso
Desprega as coisas, amolece a cola
Cai o pensamento, como um leproso
Não amo mais, murchou a bola

Só havia aquele sentimento perigoso
Que meu coração, não mais esfola
Nem quero mais ser esposo
Daquela garota que vi na escola

Um dia, amar foi tão gostoso
Mas hoje isso me embola
Agora, pra mim, é penoso

Eu fui tão enganoso
E tudo foi como uma mola
Recebi tudo, fiquei rancoroso.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2004

Polar-147

Qual o remédio para os cortes do amor?
Seriam necessárias muitas lágrimas?
Ou extrair as lembranças como um tumor?
Ou só esquecer as idéias ínfimas?

Só chorar me ajuda?
Esquecer ajuda sim
Se minha mente muda
Talvez até conquiste-a para mim

Será que ela sentiria falta
de todas as minhas idiretas?
Esse sentimento peralta

Me forço a declarar-me
Ela precisa do meu amor?
Alguém me desarme

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2004

Polar-145

Essa eu escrevo só pra te ler
Mesmo que não possa te ter
Ainda quero sempre te ver
Bem que eu queria, de ti, ser

Mas teu eu já sou
Agoniado já estou
Você me diz "já vou"
Mais que eu, alguém já amou?

Meu fôlego tu sempre furta
Meu coração "desmurcha"
E depois parece que mu usurpa

E quando vai viajar, me instiga
Carnaval, reveillon, enfim, amada amiga
Fico sem ação quando, na volta, me liga

domingo, 15 de fevereiro de 2004

Polar-140

Todo tempo do mundo é pouco
Mas fico feliz com só um segundo
Posso até ter ficado louco
Não estou mais tão fundo

Gritarei até ficar rouco
"Ouça, todo o mundo..."

Acordei

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2004

Polar-135

Eu sou um cara amador
Na arte de viver
Pra mim, preto é a melhor cor
Pois não se pode ver
Adoro qualquer esplendor
Apesar de nenhum ter
Não gosto de me expor
Mas gosto quando, de mim, vem saber
Procuro por um mentor
Que me ensine a ser
Enfim, sou um cara amador
que ama dor

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2004

Polar-129

Ode À Cizânia

Me diga, o que vê quando me olha?
Pois eu nada vejo, além de um humano
Normal, estúpido, hipócrita, pura tramóia
Talvez diferente por admitir: sou melhor insano

Digo-lhe que é o melhor que há
Saber o que sou e o que são
Quer que eu te mostre? Venha cá
Se não quer, não tem nada não

Veja a desordem do mundo
Não chega a ser belo
Esse povo tão imundo?

Pois eu exaltaria as desavenças
E clamaria por mais
Mesmo que eu não vença

Polar-128

"No Name"

Oh, querida minha
Tens idéia do que fazer?
Todo amor que por mim tinha
Lhe dei, todas as vezes

Posso ao menos ser recompensado
com teu divino sorriso?
Talvez nem mereça esse agrado
Por ser chato como um dente sizo.

O amor por meus amigos,
O amor por minha família
Todo amor que tinha comigo

Lhe todo ele, todo
Até mesmo o amor à vida...
Este texto é um engodo?

domingo, 1 de fevereiro de 2004

Polar-123

Enquanto o neon pisca em minha janela
Espero, espero que o tempo passe
Estou tentando esquecer o que me disse ela
Em vão, claro, meu coração em seu enlace

A única saída que vejo, é a morte
Ou então o amor impossível que não tens por mim
Mas tenho que me manter firme e forte
Alguém um dia me dirá sim.

Acalmem-se e não se levantem
Ainda não terminei isso
Não me olhem com desdém

Não riam e não se encantem
Não seja inteiriço
Agora acabo, dizendo: amém

segunda-feira, 26 de janeiro de 2004

Polar-112

"Será que ela está sonhando"
Eu ficava pensando
Voando alto... perto da lua
Tão perto... Tão perto... da rua

Tão escura era a noite
Não me açoite
Ouvia uma canção
Que me elevava o coração
Voando alto... perto da lua
Tão perto... Tão perto... da rua

Eu fui passando por entre todos
Todos os poucos ignorados
Se você passasse, eu nem perceberia
De tanto que voava em suas manias
Voando alto... perto da lua
Tão perto... Tão perto... da rua

Estava quase em casa
E sonhando, sempre noturno
Já passava a Nasa
Já estava em Saturno
Voando alto... perto da lua
Tão perto... Tão perto... da rua

E quando passava pelos anéis
Num bueiro aberto, caí
Só pude ver meus pés
E quado dei por mim, morri
Voando alto... perto da lua
Tão perto... Tão perto... da rua

Tão longe agora,
Ainda me lembro
Do por que te amara:
Pensava com o membro.
Voando baixo... perto de você
Se você não fosse tão baixa...

Polar-111

Everybody is running, speed
Everybody is running
To a place that I can't see
Everybody is trying to be
Everybody is trying
To discover what's be free

Anybody is staying with me
Anybody is staying
And I tried to run with thee...
But anybody is going to hear
All my lamentation,
is there anybody here?

Everybody ran away
Anybody tried my way
Everybody stayed to say
Anybody heard? I'm not gay

May... may... may I not... gay... way... way
I... I... not... I am... not... may... gay...
No... no... no... go... go...
Go away!

domingo, 25 de janeiro de 2004

Polar-109

Minha incansável jornada
Pelo amor perfeito
Hoje foi terminada
Não por algo que tenha feito

Descobri algo que me agrada
Portanto, é verdade, aceito
Como que uma paulada
Percebi que não tem jeito

O amor que tanto me enfada
Não arde mais em meu peito
Não desejo mais ter minha amada

A coisa que me foi contada
Me permite sonhar quando me deito
Tudo aquilo sentia, não vale nada
(Eita, mas eu só faço cagada...)

Polar-108

Essa vai pra você,
Minha queria amiga.
Ainda sem por quê,
Talvez não me siga.

A gente não vê,
Mas talvez consiga
Nossos sonhos fazer
Sem nenhuma briga

O problema é que a lágrima
Que vem com o amor
Nossas vidas, queima

A gente não se cansa
Das almas sem cor
E infinita esperança