sexta-feira, 27 de fevereiro de 2004

Polar-166

Meu rosto já não é mais o mesmo
Estou mais magro, mais mórbido
Nem tenho mais aquele lirismo
Que o teu amor havia me concedido

Por certo, se me ver na rua, por aí
Não mais me reconhecerá, pois mudei muito
Infelizmente, apenas mudanças físicas aqui
A mente não; pelo meu corpo, estou de luto

Me deixaste marcas, irreversíveis as fiz
Algumas foram até feitas por mim, ou não
Cada vez que te vejo, ganho uma nova cicatriz
E não me livro delas, de tão profundas que são

Quando me ver, repito, não mais me verás
Repito, pois lembrei-me de um defeito:
Algum dia tu me vistes, será?
Fui pra ti como foste pra mim? Perfeito?

Polar-165

Venha me ver uma última vez
Para que possa me reconhecer
Na gaveta do necrotério, talvez
Morto pela falta do teu amor, vê?

Seguirei infeliz pela eternidade
Vivendo morto sem teu amor
Andando por toda a cidade
Sem sentir nem frio, nem calor

Esperando que venha me visitar
Por favor, peço-lhe que me engane
Mesmo que não possa me amar

Assim tu serias meu Messias
Eu seria teu Lázaro
Necessito de tuas mão macias
Para voar como Ícaro

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2004

Polar-164

You don't see
What I see
When I look at me
when you laugh at me
You don't read
What I read
I'm on my knee
You're on my knee
You're the "why" of my therapy
You're what I peek
You're what I seek
Morreu

Polar-163

A umidade desse tempo chuvoso
Desprega as coisas, amolece a cola
Cai o pensamento, como um leproso
Não amo mais, murchou a bola

Só havia aquele sentimento perigoso
Que meu coração, não mais esfola
Nem quero mais ser esposo
Daquela garota que vi na escola

Um dia, amar foi tão gostoso
Mas hoje isso me embola
Agora, pra mim, é penoso

Eu fui tão enganoso
E tudo foi como uma mola
Recebi tudo, fiquei rancoroso.

Polar-162

Quando eu disser...
Juro por Moz.
é verdade.
Juro por Moz!

Por exemplo.
eu não juro por Moz que tudo que escrevo é idéia minha. Não juro por Moz que não tenho amigos. Não juro por moz que te acho perfeita. Mas juro por Moz que ela é perfeita. Não juro por Moz por algumas coisas que disse. Mas por quase tudo que foi dito,
Eu juro por Moz!

Polar-161

Eu não mostraria minhas poesias para meus amigos
Nem zoaria com a cara dos meus amores
Não conversaria horas com meus amigos
Nem diria certas coisas aos meus amores
Morreu...

Polar-160

Where's everybody?
Where's anyone?

Eu não amo ela do jeito que ela é
Eu amo ela do jeito que ela for.

De tanto querer concordar
concordei com uma mentira
De tanto querer passar de bom
passei de idiota
Eu li sua poesia, e sinceramente achei diferente. Assim como você inteira estava. Daí você me diz que a poesia não mudou. Eu penos "devo ter lido errado" e digo "é". Então me diz que eu nem prestava atenção, que ela tava diferente sim. Merda. Me fudi. Legal. Nunca mais concordo com o que discordo. Ainda mais com você. Pode ser mentira esse texto, claro, mas mesmo que seja, agora direi sempre. Se não entendi ou se entendi algo "anormal" ou diferente. Não acredito que eu me corrigi no que estava certo. Isso que dá eu querer concordar com o que não tenho certeza...

terça-feira, 24 de fevereiro de 2004

Polar-159

"Mas se você não se ama, como quer que te amem?"
Simples. Eu só posso amar UMA pessoa.
E não escolho quem é essa pessoa.
Eu não me amo, pois o amor que tenho
Vai pra ela.
Mas por que todos agem como se se importassem?
Nem eu mesmo me importo mais!
Eu não aprendi a amar
Por isso gosto de amores impossíveis,
eles nunca acontecem
e nunca aparece minha ignorância no amor.

Vejo todos a minha volta, formando casais
E, nossa, contando daqui, há um número ímpar!
Vai sobra alguém... será que sou eu???

Às vezes o que disse é verdade
de confundir amigas com amores
Às vezes parece que não.
É que meu conceito de amizade é esse. Possíveis amores.
Não tenho amigos, tenho possíveis amores
ou companheiros de zueira.
E você...
é um "possível amor" e uma companheira de zueira.
Dois em um!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2004

Polar-158

For the three of me
To the one of you
The first "me" will say:
Here comes Johnny...
Oh, my loved
You're the one for me
You're amazing
I'm forgetting her
and I thank you
you saved my life
so I give it to you

It's enough Johnny. Now it's Roger time.
Com on! What's the problem?
What do you want from me
I'd love to see what is in your head?
I know you aren't the way you show me!
Why do you want me to suffer?
What do you get with this?
Shut up Roger! Now it's my turn!

I think... that you're right...
I'm just a weirdo boy
That fall in love with every friend... but ... her...
I don't have only two friends! I talk to million women!
I just love the perfect ones...
Why? Is it true?

domingo, 22 de fevereiro de 2004

Polar-157

Eu não achei que a distância era tanta
Desculpe se agi impulsivamente
Nós ainda nem nos vimos!
Ou melhor, você ainda nem me viu!
Pois é, a vida só apronta comigo
e, quem sabe, com você também.
Vou tentar unir o útil ao agradável.
Sempre quis morar em São Paulo.
se eu for mudar de cidade, qual o problema
se for pra sua?
Eu quero saber se tem na mente
o que tenho na minha.
Espero que não, pois não me sinto bem.
Há um enorme vazio, não canso de dizer
Como pode numa cidade como a minha
tudo parecer tão vazio?
And I'd like to thank you.
you saved my carnival
you saved my life
Você tirou a tristeza da minha
que tal encher a lacuna com felicidade?
Maybe this is just words of a guy with insomnia.
Maybe I am frank, or maybe I am false
Or maybe both. Or anyone.

Minha vida é o que os Cristãos chama de Apocalipse.

Polar-156

Ano passado já faz tanto tempo
eu sempre fui estranho assim
Mas ontem, quando te achei
Era quase tarde demais
ensava em realmente me mandar
Então apareceu você
com sua beleza
e seu bom gosto.
Por que gostou de mim,
eu não sei.
Fui me admirando com você
Você me salvou,
me apresentou Wilde,
me mostrou poesias,
e leu as minhas.
Quando quase repus ela com você
Você se foi, ficou tão longe (não te culpo, é longe mesmo)
Mais longe do que estávamos fisicamente
Agora são duas coisas pra esquecer
E eu nunca mais direi isso:
Eu quase te amei
mas mortos não amam.

All drugs of the world
Won't save me from myself.

Polar-155

Olhando no espelho
Percebo um minúsculo sorriso
De onde vem?
Por que vem?
Tenho motivos pra sorrir?
Não posso mais suportar isso
Até me reflexo ri de mim.
Não vou ter a vida
Como do Álvares de Azevedo
Ah não... vou morrer antes.
Sou apenas um inexperiente
dando cabeçadas
Mas já não tenho mais cabeça
Só me resta mesmo...

Polar-154

Eu não acredito no que acabei de fazer
Por quê as coisas que eu sinto têm que ser assim?
Agora me resta apenas esquecer.
Minha vida basea-se nisso.
Esquecer, e sabe do que mais?
Esquece.

sábado, 21 de fevereiro de 2004

Polar-153

Hoje o motivo da minha insônia mudou.
Talvez, só por hoje, talvez nem por hoje
Mas, veja só, isso pode ser só fala mole
Ou estaria sendo sincero sem saber?

Não vou aí não! Depois eu vicio...
vou vender TV, rádio, computador
e no auge da saudade,
vendo meus discos

Não vou aí pelo simples motivo
de que aí, quem está
é meu possível novo amor impossível

Se estiver tudo bem pra você
prefiro seus tapas agora
que uma enorme saudade depois

É porque eu sou burro?
Se for burro quem evita amar,
Sim, eu sou burro.
Não gosto de coisas impossíveis
mesmo que sejam possíveis.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2004

Polar-152

Shit happens.

Polar-151

Da próxima vez que me encontrar
Me dê um tapa no rosto
ou um beijo na boca.

Polar-150

You can kiss anyone you'd like to
But let me be kissed too.
Doesn't matter what you think of me
You can just put a smile on your face
because I am doing my best
Nothing left to lose, so, I'll say...
I love you for real.
No joke! I really love you.

Polar-149

Palavras não conquistam pessoas
Sinceridade não conquista sujeitos
Amor não conquista alguém
Mestria não conquista mulheres
Hedonismo não conquista humanos
Testosterona conquista a todos

Polar-148

Suicídio é homicídio em legítima defesa.

You've broken my heart.

Suicídio seria um ato tão irracional, que mesmo que quisesse, não faria, por minha irracionalidade.

Everyday is like sunday.

Mudei meu conceito de foto boa.
Foto boa não é aquela de momentos felizes
É aquela de momentos sinceros,
em que o alvo está desarmado.
Beleza simples. E sincera.

Polar-147

Qual o remédio para os cortes do amor?
Seriam necessárias muitas lágrimas?
Ou extrair as lembranças como um tumor?
Ou só esquecer as idéias ínfimas?

Só chorar me ajuda?
Esquecer ajuda sim
Se minha mente muda
Talvez até conquiste-a para mim

Será que ela sentiria falta
de todas as minhas idiretas?
Esse sentimento peralta

Me forço a declarar-me
Ela precisa do meu amor?
Alguém me desarme

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2004

Polar-146

Do mesmo modo que meu amor precisa
virar amizade,
A sua amizade pode virar amor.

Polar-145

Essa eu escrevo só pra te ler
Mesmo que não possa te ter
Ainda quero sempre te ver
Bem que eu queria, de ti, ser

Mas teu eu já sou
Agoniado já estou
Você me diz "já vou"
Mais que eu, alguém já amou?

Meu fôlego tu sempre furta
Meu coração "desmurcha"
E depois parece que mu usurpa

E quando vai viajar, me instiga
Carnaval, reveillon, enfim, amada amiga
Fico sem ação quando, na volta, me liga

Polar-144

"X"

Eu que pensava ter tudo
Parecia belo
Percebi o que é perfeito
Eu posso até ter tudo
Mas se falta ela, nada.
Não é assim que acontece
Mas é assim que eu vejo
O que é pior?
Sofrer por si ou
Sofrer por outro?
Sofrer por não amar ou
por não ser amado?
Já sofri do dois. Juntos.
Hoje só sofro por não ser amado.
Pelo menos posso dizer:
Nunca tento. Nuca.
Não sou rejeitado. Sou apenas incógnito.

Polar-143

Minha escrita periga virar um cadáver
Minha voz parece
Morreu

domingo, 15 de fevereiro de 2004

Polar-142

Aqui está um cheiro de períneo...

Polar-141

1º Ela é linda
2º Eu amo ela
3º Ela é perfeita
4º Adeus

Polar-140

Todo tempo do mundo é pouco
Mas fico feliz com só um segundo
Posso até ter ficado louco
Não estou mais tão fundo

Gritarei até ficar rouco
"Ouça, todo o mundo..."

Acordei

sábado, 14 de fevereiro de 2004

Polar-139

"Eu te amo"
Te dizia
Você se virou
Como se não ouvisse
"Eu te amo"
Te gritava
Você começou a andar
Como se não existisse
"Eu te amo"
E peguei no seu braço
Você correu
Como se eu fosse um fantasma
Fui sair correndo atrás
E caí,
beijei o chão...
pensei...
"É tão frio..."
Parecia até o seu beijo
Então murmurei
"Vá e não volte"
Você se virou
E eu me fui
Não vi mais nada

Polar-138

Seriamente falando
Eu vou te dizer
Soltar as palavras
Irei proferir
Vou te contar
E conversar
Sem mais delongas
Já sei por que estou bem
Por que meu sonho mudou
Agora é um sonho que pode acontecer.

PLAFT
É o som da ilusão.
PLAFT
É o que ouço o dia todo
PLAFT
Você pode fechar meus ouvidos?
PLAFT
Aposto que se você fizer isso
PLAFT
O barulho pára...
PLAFT
PLAFT
PLAFT

Polar-137

Mãe. Eu te culpo por tudo.
Você não merece meu respeito.
Traz libertinagem e fornicação para dentro de casa.
Quer a vingança com meu pai (Vingança de quê?)
Me obriga a viver com sua liberdade
Faz com que eu viva sua vida
Resolva seu problemas
E inveje suas recompensas
Além de tudo, me colocou neste terrível mundo

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2004

Polar-136

Eu a ajudei muito
Como uma minhoca ajuda a um pescador.

Polar-135

Eu sou um cara amador
Na arte de viver
Pra mim, preto é a melhor cor
Pois não se pode ver
Adoro qualquer esplendor
Apesar de nenhum ter
Não gosto de me expor
Mas gosto quando, de mim, vem saber
Procuro por um mentor
Que me ensine a ser
Enfim, sou um cara amador
que ama dor

domingo, 8 de fevereiro de 2004

Polar-134

Após anos e anos procurando
Toda a beleza que diziam haver
Encontrei num local tão simples
Um local tão assustador
Vão a um cemitério
E verão o local
Onde todos são iguais
Ricos e pobres
Amantes e sofredores
Tantas felicidade
Tantas tristezas
Ali enterradas
Fiquei até com vontade
De me enterrar ali também
Ao lado de qualquer um
Todos são iguais mesmo...

sábado, 7 de fevereiro de 2004

Polar-133

O toque dela foi tão macio e suave que até me assustei. Repeli aquela mão por medo de me contaminar com o amor de novo. Assim que houve contato, senti calafrios por todo o corpo e um calor em minhas mãos. Quando me afastei, me perguntou "Por que não posso nem encostar!?!" Não pude responder, mas ela não pode me encostar, se for só pra pegar e colocar de volta depois. Ah... aquele toque... aquele toque...

Polar-132

Hey man
you're really a man?
Why you're painting
your eyes?
Why you're writing
these poems?
Why you're drawing
a lot of flowers?
And why you think
you love her
forever?

Polar-130

Retoque no texto anterior. Trocar a última frase por:

"Ao saber que ninguém mais pensa"



N.E.: Comentário posterior sobre este texto.

Polar-131

Perfeito como sempre
e melhor do que nunca...

Ela ganhou um amigo
e eu ganhei uma tormenta.
- Ai, eu ainda te mato!
- Já matou... faz tempo...

Minha letra vai estragar teu nome.

- Você não quer que eu encoste em você porquê?
Then, with other one...
- Que cara é essa? Você passou lápis?

Perfeito como sempre
e melhor do que nunca!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2004

Polar-129

Ode À Cizânia

Me diga, o que vê quando me olha?
Pois eu nada vejo, além de um humano
Normal, estúpido, hipócrita, pura tramóia
Talvez diferente por admitir: sou melhor insano

Digo-lhe que é o melhor que há
Saber o que sou e o que são
Quer que eu te mostre? Venha cá
Se não quer, não tem nada não

Veja a desordem do mundo
Não chega a ser belo
Esse povo tão imundo?

Pois eu exaltaria as desavenças
E clamaria por mais
Mesmo que eu não vença

Polar-128

"No Name"

Oh, querida minha
Tens idéia do que fazer?
Todo amor que por mim tinha
Lhe dei, todas as vezes

Posso ao menos ser recompensado
com teu divino sorriso?
Talvez nem mereça esse agrado
Por ser chato como um dente sizo.

O amor por meus amigos,
O amor por minha família
Todo amor que tinha comigo

Lhe todo ele, todo
Até mesmo o amor à vida...
Este texto é um engodo?

terça-feira, 3 de fevereiro de 2004

Polar-127

O que tá acontecendo comigo?
As palavras corriam tão soltas
E agora não sei mais o que escrever
Será que gastei tudo?

Preciso de um retiro para recarregar
A minha metralhadora de sentimentos
Me dêem uma carga de falsidade
Será que só acabou por hoje?

Alguém me dê uns tiros
Para que eu use as balas
Contra tudo que vejo

Será que ela pode me usar de novo?
Preciso daquele misto de ódio-amor
Que só ela pode me dar.
Ou não... Quer tentar?

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2004

Polar-126

Mamãe querida
Por que me derrubas
Quando estou tão bem?
Ora, tem prazer em me ver
Batalhar as amizades
E no momento tão bom
Cortar pela raiz?

Polar-125

Liguei o rádio
E para minha surpresa
Tocava uma música
"How Soon Is Now?"
Na voz do próprio
Rei Morrissey
Peguei qualquer fita
E gravei
Mesmo que já tenha
Nada melhor que ouvir
O locutor da rádio
Dizendo
Mais um clássico
How Soon Is Now?
Com The Smiths

domingo, 1 de fevereiro de 2004

Polar-124

Além
de quem
podem' xergar
A vida que aqui não há

Pois é
José
Fidalgo 'rar
O meu desejo de amar

Gnomos
somos
todos' entimento que aqui não há

Perigo
Contigo
divã' bição de poder amar

Polar-123

Enquanto o neon pisca em minha janela
Espero, espero que o tempo passe
Estou tentando esquecer o que me disse ela
Em vão, claro, meu coração em seu enlace

A única saída que vejo, é a morte
Ou então o amor impossível que não tens por mim
Mas tenho que me manter firme e forte
Alguém um dia me dirá sim.

Acalmem-se e não se levantem
Ainda não terminei isso
Não me olhem com desdém

Não riam e não se encantem
Não seja inteiriço
Agora acabo, dizendo: amém