sábado, 11 de agosto de 2012

Like I Care

We suck the same, but we can't kiss.
"Why is that?", I wonder. "Cause I have no attraction, at all" she'd say.

- My hands, you see, I'm peeling off my hands.
- Like I care.
- You can just ignore me, you know?
- Sometimes I do that, and sometimes I'm just nice enough to answer.
- That crossed my mind, yeah. I just can't cope with the way you treat me...
- Like I care.
- Have you ever? I wonder.
- What difference does it make?
- I can hate myself with a reason.
- So do it.
- You can't keep a real conversation with me, can you?
- I'm doing that.
- No. You are not. How many question marks have you used? None. I am the only one keeping the coversation alive.
- Maybe beacuse I don't want to keep the conversation alive.
- Ok. I'll just be quiet then. For a minute. Or two. Or maybe I'll kill myself. Like you'd care.
- Off you go.
- I love you.
- Like I care.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Perguntem À Vontade

Uma personagem que não faz sentido, parece ter múltiplas personalidades, muda de idéia a cada segundo. Não se arrepende, nem mesmo se lembra de ter feito, não há nada para se arrepender. E para quem tenta entender, fica a indiferença de quando ela puder haver e a passividade quando conseguir penetrar nalguma brecha, Uma pessoa dessas não existe em filmes, pois não faz sentido e não incomoda a maioria. Se existe algo próximo, é a vilã. Mas ela não é vilã. Ela não faz por mal. Ela só é verdadeira com suas vontades. Textualmente, não se molda a ninguém. Talvez só consiga expor-se no virtual, pessoalmente, vai com a corrente. Talvez não. Ela é linda e leve, de forma a afetar mentes fracas. Mas nem todas. Existem mentes fracas específicas que ela afeta. Quem cair na tentação de amá-la, é punido com a sua incostância. E, como ela não gosta de pressão, o desespero isola os punidos. E como é só sonho que ela quer, foge do real. E quem é ingênuo de se propor a fugir do real com ela, tem sua ingenuidade transformada em alvo. Ninguém sabe apertar gatilhos de paranóias como ela. Ninguém sabe onde a dor está, onde apertar para causar o incômodo mais agudo, não como ela. E o ingênuo, que a enxerga causando dor como ela dando atenção, tenta, cego, tatear o que seria a vontade dela. Tolo. Ela não tem vontades. As vontades a têm, quando passam correndo e ela aceita e quer e busca. Depois que a vontade passa, perguntam a ela "O quê foi isso?". Ela não tem como saber. Perguntem à vontade.

domingo, 8 de julho de 2012

Ronronar

[Batidas na porta]

- ah meu deus... quem?
- Sou eu!
- ah.. ah.. já vou..

[Porta abre.]

- eu tô... uhn.. enjoada..
- Você tá...
- uhng.. doente..
- Linda.

[Ela não poderia estar linda. Ela estava descabelada, com o rosto pálido e suado. Olheiras enormes. Ela não poderia estar linda, mas estava.]

- eu nao devia ter comido... ungh... aquela merda.. de lagosta...
- ...

[Ela corre pro banheiro e vomita. Ele só ouve, e espera o silêncio para ir atrás dela.]

- Vem. Você precisa de um banho.
- nah, me deixa... arg... que gosto horrível...
- Vem.

[Ele a coloca sentada dentro do chuveiro, pega a mangueirinha e a abre. Liga o chuveiro, verifica se a água está muito quente (normalmente, ela sai mais quente na mangueira). Á agua cai do chuveiro e sai pela ponta da mangueira. A água que cai do chuveiro a molha na cabeça e a mangueira, ele deixa nas mãos dela.]

- Olha. Eu vou te deixar aí um pouco. Tira essa roupa e depois se enrola na toalha.
- não me deixa. vem...

[Ela o puxa para dentro do chuveiro. Ele está de calça, camiseta e jaqueta e tudo se molha.]

- Não, não. Se ajeite aí.
- vem... me abraça...

[Ele se senta do lado dela e ela deita no ombro dele. A água continua correndo. Ele fecha os olhos enquanto a abraça. Ela pega a mangueira e põe próximo da boca dele.]

- Acorda!
- Oi?
- Eu te amo.
- !
- ?
- Você nunca me disse isso. Tá bêbada?
- Não.

[Ele a beija, nem se lembra que ela acabou de vomitar.]

- Sabe do que mais?
- hmmm?

[Esse 'hmmm' parece o ronronar de um gato]

- EU te amo.
- Eu sei.
- Claro que você sabe. Olha onde eu estou. Como eu estou.
- Não...
- O que você comeu pra ficar assim?
- Lagosta.
- Então. Você deve amar lagosta. Olha só, você aceita o risco de passar mal e come a lagosta.
- Hm.
- Eu estou aqui. Eu assumi o risco. Eu te amo. Você só me aceita por que eu cuido de você pra caralho.
- Hmm...

[De novo o ronronar]

- EU te amo.
- ...

[Ela dormiu. A água ainda corre.]

sábado, 7 de julho de 2012

Pipas


    O menino começou a enrolar a linha em volta de uma lata de cerveja esvaziada por seu pai. A pipa estava perdida após um duelo épico contra uma outra pipa de algum lugar que ele não tinha idéia de onde era. Ele estava acostumado a perder as pipas, não sabia duelar muito bem, só continuava soltando pipa pois era fascinado pelas correntes de vento e pelo comportamento da pipa conforme os movimentos que ele fazia em terra, tão distante da pipa em si.
    Dezesseis anos depois, ele ainda mantinha o fascínio, mas agora, o controlado era ele. Um pipa, montada com cuidado e exatidão, para o deleite de outra pessoa. Ele entregava o controle e recebia o vento no rosto. A cada empinada da corda, ele respondia. E mergulhava. Seguia em direção da rabiola, ia contra o vento, sentindo a pressão contra sua face de papel de seda.
    Havia uma certa repercussão em tudo que ele fazia, no mundo todo. Como efeito borboleta. Ninguém notava, nem mesmo ele. Mas a cada rajada de vento que ele encarava com os olhos abertos, o vento chegava mais fraco nalgum outro lugar. Como todas as pessoas, todas as ações repercutem e mudam muito mais a história do mundo. É comum e incrível.

    - Oi, psiu.
    - Oi, coisa.
    - Como está?
    - Estou.
    - Senti sua falta.
    - O que mais há pra sentir?
    - De você? Nada, ainda.
    - Quando vem?
    - Logo. Ou nunca, quem sabe.

    Um ótimo pai, ele daria, diziam. Mas o pai dele mesmo havia sido ótimo em seu tempo, só depois que descambou. Sem o pai, ele não saberia soltar pipa. Talvez tivesse sido mais útil um pai que o ensinasse a fazer a barba ou o levasse num puteiro. Ele nunca vai saber. Algum vento que o pai dele resolveu encarar mudou a vida do filho, da filha, da esposa e, agora, daquela tal 'psiu'.


    - Sabe, você pode vir e nada acontecer.
    - Sei. Mas eu não vou conseguir viver com "e se eu tivesse ido".
    - É. Nem eu.
    - Por que você não vem então?
    - É isso que quer?
    - Talvez. Eu meio que prefiro ir. Não sei por quê. Parece algum tipo de obrigação moral inconsciente.
    - Machista.
    - Possivelmente.

    Outro dia, com a pipa mais linda do céu, ele foi duelar. E num céu de nuvens flocadas, com um ar quase parado, as rajadas de vento mal interferiam nos movimentos. Tudo estava em suas mãos. A pipa inimiga margulhou por sobre sua linha, e ele deu linha. As rabiolas se tocaram e quase se engrenharam, mas havia tanta calmaria que os pequenos pedaços de plástico tiveram tempo suficiente de desfazer os nós que o tempo tentava fazer. Como se as rabiolas estivem aproveitando o momento.


    - Parece uma urgência. Eu ter que te ver.
    - Eu não tenho muitas fotos pra você olhar.
    - Eu digo pessoalmente.
    - Ah.
    - Só ver basta.
    - Não quer me tocar? Me cheirar? Me comer?
    - Claro! Mas olhar. Olhar.

    A pipa inimiga foi um pouco para longe, e ele não sabia onde estava a linha dela. Tentou lembrar das aulas de física. Algo sobre tensão. Tentou imaginar como poderia fazer para dar um mergulho, enganchar a linha na dela, puxar para aumentar o atrito, cortar a linha dela e correr rapidamente atrás de seu prêmio. Se ele fosse bom o suficiente, conseguiria cortar a linha e enganchar a pipa inimiga de forma que, quando recolhesse a sua linha de volta para a latinha, a outra pipa viria junto.


    - Olha, eu consigo ver seus pés!

    Assim que ouviu isso, ela escondeu os pés embaixo do corpo, estava sentada na cama.

    - Seus pés são bonitos. Nunca tinha visto você, assim, de corpo inteiro.

    A pipa inimiga se aproximou e, ao mesmo tempo que ele tentou qualquer coisa para cortar a linha dela, ela tentou algo que parecia extremamente exato, mas que podia ser alguém  tentando qualquer coisa para cortar a linha dele. O sucesso foi dividido. As pipas fizeram zigue-zagues e as linhas se encontraram. O atrito fez a tensão aumentar. Ninguém tinha cerol ali, era só linha. Só linha. Como sabia que era tudo ou nada, tentou enrolar a cabeça da pipa dele na pipa inimiga. Como numa pescaria. Se antes, no breve contato entre rabiolas, os corações das pipas já haviam sentido a força do toque, agora, o papel de seda das duas estava na repulsão que só há quando duas coisas estão muito próximas. Ele sentiu a linha dele ficar frouxa. Sua pipa estava sem controle. Agora, tudo que ele podia fazer era assistir sua pipa ir para as mãos do inimigo.


    - Em um sonho, você sabe, a gente tende a melhorar tudo que acontece. Talvez você seja horrível e chata. Um cu. Mas eu também sou, então a gente tem que relevar, né?


    Uma rajada de vento surpresa bateu, e as duas pipas desafiavam a gravidade. Aquelas duas pipas não eram nem um pouco aerodinâmicas, juntas. Mas voavam. E voavam tanto que nem parecia que havia alguém controlando. E de fato, não havia. O momento em que a linha dele se rompeu, a linha da outra também se rompeu. As pipas estavam a deriva. A mercê do vento. Sem donos, sem controles. O vento as levava para onde quer que fosse e elas se recusavam a cair.

    - Sabe, a gente podia ter sido algo tão grande e tão bonito junto.
    - Quem disse que a gente já não é?

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Andando Na Pista De Corrida

Há um senso de obrigações, apesar da minha falta de compromissos no momento. É constante a sensação de que eu deveria estar fazendo algo, mas não há nada a fazer.
Que fazer então? Me repetir nas obrigações que já cumpri? Inventar compromissos ridiculamente inúteis só pelo bem de mim? Sair e andar onde as pessoas correm? Sentar e observar, como se eu buscasse inspiração no que outros decidiram fazer? Espero encontrar pessoas fazendo coisas interessantes ao invés de correr em círculos para extender a vida. Eles mal contam com o acaso...

terça-feira, 26 de junho de 2012

Juntar As Camas

Dividíamos a casa, mas não o quarto.
No seu quarto, havia uma televisão, que você colocava pra fora, pela janela, quando precisava de espaço.
Em um dado momento, começava a chover, e corríamos para cobrir sua tv.
Minha bicicleta, que roubaram, estava em frente da casa, como se tivessem encontrado-a no terreno baldio ao lado. A bicicleta estava suja de terra, raizes e grama seca.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Céu Flocado

Acordo com vontade, não de acordar, mas de viver o futuro. Sinto falta do real e esperança há. O problema é que ainda não sei o que são boas notícias em meio a tantos acontecimentos.
O banco da praça, o céu flocado, o cigarro queimando o dedo, as lágrimas arrombando as pálpebras...
É você. A confusão. A esperança. O medo.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Proto-Proteção

Como um homem que deixa seu guarda-chuva aberto, mas não se cobre por ele.
Como um homem que tem a crença em Deus, mas nega sua proteção.
Como um homem que sabe nadar, mas enche os pulmões de oceano.
Como um homem que tem plena ciência dos perigos do cigarro, mas fuma.
Beber cicuta é para os fracos, eles dirão.
Se cortar é para os fracos, eles dirão.
Ora, deixe que digam.
O que eu sou não é digno da vida real.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Tumor

Nalguns momentos parece que as setas ganham pontas de novo. Parece que o futuro ganha sintomas. E novos motivos parecem me mover (pouco, mas me movo). O tédio tende a piorar tudo, mas ele, às vezes, é espantado por palavras de fontes e significados surpreendentes. Tento dizer tudo, sem dizer nada. O tic-tac do relógio parece um come-come, comendo a minha vida. O autor disso é meu alvo. Mas eu não quero acertar esse alvo. Os tiros que dou nunca acertam onde quero, melhor parar de atirar. Instiga, mas é placebo. É um tumor que eu tenho que extirpar, removendo a menor quantidade possível de carne saudável. Acho que se não sobrar nada, ainda vai faltar muito. É essa a fome que tenho.

sábado, 16 de junho de 2012

Rehab De Atenção

Como todas as drogas, a atenção pára de fazer efeito depois de muitas doses.
Mas às vezes, surge um tipo novo no mercado. Um tipo novo de atenção.
E o vício se renova.
A atenção antiga já não faz efeito algum,
talvez piore a vontade da nova atenção,
como quando você tem um pouco do que quer e isso só instiga ao todo.
O passado assombra e o futuro assusta.
Solução é que a humanidade me ignore, num quarto fechado,
até que me acostume a viver sem atenção alguma.
É doloroso, como todas as drogas.

sábado, 9 de junho de 2012

OffOnOffOnOff

Nunca conheci ninguém com tanto talento pra gastar dinheiro. Ela me enchia de presentes. Devia ser pra compensar o desleixo com o seu corpo. Nunca fomos um casal.
Como todas, havia algo da C. nela. Algo que me atraía e eu, sem saber, caía de joelhos. Agora que sei, sou vacinado. Claro, agora que C. se foi, eu deveria não ligar e cair de joelhos, entregar o controle para qualquer uma que fosse.
Eu, mais romântico que nunca, acho que deveríamos parar de romantizar tanto as coisas.
Procurar sentido em tudo.
Dor extrema não dói nada, mas tristeza não é dor. Nem tédio.
A luz acende e apaga, acende e apaga, acende e apaga, e pára.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Convulsão

Essa memória exige ser o centro das atenções o tempo todo. Convulsiona enquanto tento dormir. Até morrer, mas é imortal.
Dor que dói sem ter foco. Sem ter onde doer.
"Onde dói?" diz o médico.
"Todo lugar, mas nenhum deles, doutor."
Convulsiono junto, abraçado à memórias que nunca tive.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Dog Problems II

A única coisa útil que tenho feito é dormir. Útil por que descança o corpo. Descança de quê, eu não sei.
Quisera ter controle sobre meu vício e não ter que esperar a luz do sol pra dormir.
Reconhecimento seria legal. Talvez desse ânimo pra produzir mais. Talvez desse desculpa pra ser ainda mais vagabundo.
Saudades de Paris.
Saudade da cama na parede oposta e conversas na madrugada.
Todo texto que escrevo parece ser uma carta pra mesma pessoa. Como se eu tivesse que contar o que venho sentindo.
Cartas para um destino inválido.
Testei imaginá-la, pra conversar comigo, mas não deu. Hora de dormir.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Dog Problems

Quero dormir, o tempo todo.
É o mais próximo de morrer que minha covardia me deixa chegar.
Posso dizer a mim mesmo que sou corajoso por continuar vivo, mas, é óbvio, é mentira.
Esse hábito vagabundo de só dormir me afunda ainda mais. Só pelo fato de ter que acordar e encarar a vida, o dia ou a

noite.
A noite parece inspiradora. O caderno me convida a preenchê-lo, e a cama me nega, me joga de um lado para o outro até

que o sol apareça na janela. Mas aí é hora de acordar. De colocar a máscara de menino da sociedade. Fingir que me

importo com o futuro. Fingir que tenho planos. Tenho alguns, tão bem fingidos, que até eu acredito.
Sei, desses planos, de coisas que eu queria fazer. Só que o conhecimento da unitilidade disso tudo me faz mais próximo

dos planos que ninguém aceitaria. (É o tipo de coisa que só se aceita se é compartilhado).
Dormir para sempre. Ou morrer, como dizem.
Lembra daquele negócio de inferno astral que eu cito todo ano nos meus textos? Pois é. O desse ano tá acabando. Pena

que o do ano que vem já começou. Essa intersecção é foda.
What can I do to be killed around here?

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Deadlock

Coço os olhos como se minha vida dependesse disso. Como tudo no mundo, a dor e o desânimo foram sentidos em extremo por uma e somente uma pessoa. Não sou eu, mas o meu recorde, o recorde desta casa, desta sala, deste cursto, deste instituto, este é meu, e é batido todo dia.
Procuro coisas tristes para não chorar em vão. Que tipo de vício estúpido é esse? Vício em lágrimas. É o contra-ato. Estar preso em uma contradição. Querer o não-querer. Ser o impossível. Buscar a morte para me sentir vivo. Ser triste para ser feliz.
O que há de errado com este cérebro que sabe que está errado e mantém a direção?
Não é questão de comodismo. Tenho iscas e anzóis para quem eu quiser atrair.
(E as vezes parece que é o contrário.)
Nenhuma vida é ou foi como a minha, sou único, como tudo já foi. Nenhuma dor. E tudo único. Mas se é tudo único, não seria tudo unicamente igual? Ou igualmente único?
Deadlock. Preso, em loop, em contradições.
Como um algoritmo mal programado.
Como sinais de trânsito não sincronizados.

domingo, 27 de maio de 2012

Trânsito I

Toda noite, pneus gritam o seu nome. Freiam pra te evitar, obstáculo que se tornou. Entre mim e a felicidade, só há um monumento à você. Mas não freio, não pra você. Te atinjo, todas as noites. Não freio, mesmo sabendo que isso me deixa estagnado, batendo de todos os lados, e sempre distante da felicidade. Talvez prefira essa tristeza motivada àquela tristeza sem causa e sem cura.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Dormindo Com O Inimigo

Todas essas histórias de amor e superação fazem questão de se jogar aos meus olhos e ouvidos. Só pra me lembrar que eu nunca terei o que há lá. A vida não é fácil pra ninguém, eu sei, eu sei. Sinto falta dela, mas não é por ela que sofro. Ou será que é? Não tenho ânimo. Tenho algumas idéias, mas não ânimo.