Em minha frente apenas uma estrada tortuosa
Parece que preciso de remédios pra dormir
Para trás, uma estrada esburacada
Alguém, por favor, me proteja dessas dores
Sempre que fui, fiquei e só sai expulso
Antes de mergulhar, peço perdão a todos
Se você chegar e eu estiver eufórico
Não se aproxime, pois não sou eu
Isso que escrevo vai para quem me ama
E mando também para que eu amo
Sem interpretações duplas ou loucas
Apenas me pergunte, se não entender
Escrever me mantêm vivo.
Mesmo que já tenha morrido.
Sou o poeta morto-vivo
Apenas pensando, solitário.
Os versos diminuem
E assim vão
Até virar
Nada