Sonhei que estava na cidade com o EDITADO . Ele acelerou o passo. Vi a C. com uma amiga atrás dele, querendo dar-lhe um susto. As duas estavam felizes. Cheguei e dei um susto nelas. Ficaram tristes. Então, após um período que não lembro, ela me chamou num canto sozinho. Tive idéias e fui. Ela falou "chama o EDITADO e distrai ele!" As idéias se foram e eu o chamei. Ela pegou um poodle (?) e ele falou "onde você vai com isso aí?" e ela "não era pra você ver!". Não sei se este poodle era dele ou era um presente. O susto acima (os dois, o meu e o dela) envolviam chutinhos no pé.
Sonhado dia 11/10/2003 entre 17:00 e 0:00)
Dormi a tarde, pois teve SENAI até as 16:00.
Uma linha de produção, com um tipo de produto único. Cada unidade é levemente diferente da outra, mas a essência é a mesma. As diferenças se dão devido ao leve nível de artesanato que há no produto. Poderia dizer-se que há um toque único em cada produto, mas a fôrma é a mesma, a matéria é a mesma e a máquina que produz é a mesma. A sutil unicidade surge pela aleatoriedade.
segunda-feira, 13 de outubro de 2003
Polar-005
Poderia tentar lhes contar exatamente o que aconteceu, mas consegui me esquecer do muito que me lembrava. Lembro ainda. Mas esqueci. Começemos com uma breve descrição dos personagens:
EDITADO, eu. 17 anos -> o perdido que tentava se encontrar. Antes, durante e depois, escreveu no caderninho e em folhas avulsas.
O que sobrou: muito conhecimento em psicologia, um amor falso que não morre tão cedo e uma raiva incontrolável dos seres humanos.
EDITADO, ela. 13 anos -> a garota perfeita aos meus olhos, e defeituosa aos olhos dele. Apaixonada por ele. Personalidade indescritível. Eu já vi três. Devem haver mais.
EDITADO, ele. 16 anos -> aquele que todos amam. Tenta amar todos e deixa todos na mão, pois tem outros na fila pra ser amado. Achei que ele amava uma... mas hoje desconfio. Malicioso, falso, hipócrita... ignortante. Enfim, normal.
Vamos à história?
1º dia - Ele me liga.
- EDITADO, vamo no shopping? - Odeio que me chame de EDITADO.
- ...vamo... que hora?
- Agora!
- Tá... to descendo...
Já no shopping, fui apresentado a ela. Já não tinha esperanças de nada. Ela tão linda... eu ali, tão... enfim. Voltas no shopping, zueira, imitações, voltamos pra casa. No ônibus, já via sinais da "atração" que ela tinha. Por ele. Ele me falou que fizesse aquela "cantada" do "dois passos do paraíso". Eu fiz, na zoeira, embora fosse real. Chegamos na casa dele. Fomos para o quarto. Ele saiu e deixou a gente sozinho. Tive idéias. Ela saiu atrás dele. As idéias se foram junto e me senti mal. Ela volta, me mostra os poemas com rimas verbais. "Só você eu deixo ver." Ela me disse. Se alguém te fala isso, pode esquecer. Só queria fazer ciúmes para ele. Chega minha mãe e me fui. Ovi depois dele "EDITADO, porque você embora!?!" Parece que ele não gostou nada do que havia ocorrido depois que eu saí. Eu imagino o que foi. E condiz com o que ele me falou certa vez.
"Ela me segurou e pediu um beijo, falou que só me soltava se eu desse, daí eu dei, daí ela me segurou mais e pediu outro. Aí eu consegui sair."
Nossa! Esqueci do principal! Eu falei com ela antes de irmos no shopping. Eu na casa dele, ele me fala "passa um trote aí, fala que é o Paulo da escola dela, que viu os óculos novos", blá blá blá. Passei o trote. Ainda me arrependo... Voltando... Depois de um tempo do shopping ela me liga, chorando... nossa, tem muita coisa que eu esqueci... no 1º dua, na casa dele, conversndo com ela, foi-me dito o seguinte: "Eu durmo com o braço pra baixo da cama, com a mão no chão"... Pois é... como eu bem sei, eu também já acordei com a mão assim e também já fui dormir com a mão assim. Disse a ela que eu também. Voltando: me liga chorando, não sei como fomos nos encontrar no shopping, só nós dois. Podemos começar a ver "documentos da época"
Caderninho, página 28.
Pois conversamos. Mostrei caderninho pra ela... via as "belas" poesias verbais dela. No ponto de ônibus, ela ficou me olhando... e eu dando risada de mim mesmo. Achando que ela queria o mesmo que eu... ela queria, mas não pelo mesmo motivo.
E eu, por achar tanto, não fiz nada...
Agora recomendo as conversas no ICQ... Até o dia 02/07... Quando esperava no ponto, escrevi no caderninho (Pag 37)... assim que ela desceu do ônibus, sem falar nem oi... enfim... ficou uma situação meio ruim, mas ótima. Eu não sabia o que fazer... Deveria ter aproveitado mais... Conversamos e... fomos embora. Um pra cada lado. Exatamente no momento em que escrevia (Pag 37), ele me liga:
- Conta algo de novo?
- Não - não queria que ele soubesse...
- Nada mesmo?
- Nada
- Você ficou com a EDITADO?
- ... é ...
- Ah! Seu filho da puta! (não no sentido pejorativo) Como você é falso heim?!? (Ele achava que eu era um falso voluntário... mas era involuntário)
Enfim... desde o dia 2/07/2003, às 16:24 minha vida só piora. Por enquanto é só.
Terminado às 02:17 am do dia 13/10/2003
EDITADO, eu. 17 anos -> o perdido que tentava se encontrar. Antes, durante e depois, escreveu no caderninho e em folhas avulsas.
O que sobrou: muito conhecimento em psicologia, um amor falso que não morre tão cedo e uma raiva incontrolável dos seres humanos.
EDITADO, ela. 13 anos -> a garota perfeita aos meus olhos, e defeituosa aos olhos dele. Apaixonada por ele. Personalidade indescritível. Eu já vi três. Devem haver mais.
EDITADO, ele. 16 anos -> aquele que todos amam. Tenta amar todos e deixa todos na mão, pois tem outros na fila pra ser amado. Achei que ele amava uma... mas hoje desconfio. Malicioso, falso, hipócrita... ignortante. Enfim, normal.
Vamos à história?
1º dia - Ele me liga.
- EDITADO, vamo no shopping? - Odeio que me chame de EDITADO.
- ...vamo... que hora?
- Agora!
- Tá... to descendo...
Já no shopping, fui apresentado a ela. Já não tinha esperanças de nada. Ela tão linda... eu ali, tão... enfim. Voltas no shopping, zueira, imitações, voltamos pra casa. No ônibus, já via sinais da "atração" que ela tinha. Por ele. Ele me falou que fizesse aquela "cantada" do "dois passos do paraíso". Eu fiz, na zoeira, embora fosse real. Chegamos na casa dele. Fomos para o quarto. Ele saiu e deixou a gente sozinho. Tive idéias. Ela saiu atrás dele. As idéias se foram junto e me senti mal. Ela volta, me mostra os poemas com rimas verbais. "Só você eu deixo ver." Ela me disse. Se alguém te fala isso, pode esquecer. Só queria fazer ciúmes para ele. Chega minha mãe e me fui. Ovi depois dele "EDITADO, porque você embora!?!" Parece que ele não gostou nada do que havia ocorrido depois que eu saí. Eu imagino o que foi. E condiz com o que ele me falou certa vez.
"Ela me segurou e pediu um beijo, falou que só me soltava se eu desse, daí eu dei, daí ela me segurou mais e pediu outro. Aí eu consegui sair."
Nossa! Esqueci do principal! Eu falei com ela antes de irmos no shopping. Eu na casa dele, ele me fala "passa um trote aí, fala que é o Paulo da escola dela, que viu os óculos novos", blá blá blá. Passei o trote. Ainda me arrependo... Voltando... Depois de um tempo do shopping ela me liga, chorando... nossa, tem muita coisa que eu esqueci... no 1º dua, na casa dele, conversndo com ela, foi-me dito o seguinte: "Eu durmo com o braço pra baixo da cama, com a mão no chão"... Pois é... como eu bem sei, eu também já acordei com a mão assim e também já fui dormir com a mão assim. Disse a ela que eu também. Voltando: me liga chorando, não sei como fomos nos encontrar no shopping, só nós dois. Podemos começar a ver "documentos da época"
Caderninho, página 28.
Pois conversamos. Mostrei caderninho pra ela... via as "belas" poesias verbais dela. No ponto de ônibus, ela ficou me olhando... e eu dando risada de mim mesmo. Achando que ela queria o mesmo que eu... ela queria, mas não pelo mesmo motivo.
E eu, por achar tanto, não fiz nada...
Agora recomendo as conversas no ICQ... Até o dia 02/07... Quando esperava no ponto, escrevi no caderninho (Pag 37)... assim que ela desceu do ônibus, sem falar nem oi... enfim... ficou uma situação meio ruim, mas ótima. Eu não sabia o que fazer... Deveria ter aproveitado mais... Conversamos e... fomos embora. Um pra cada lado. Exatamente no momento em que escrevia (Pag 37), ele me liga:
- Conta algo de novo?
- Não - não queria que ele soubesse...
- Nada mesmo?
- Nada
- Você ficou com a EDITADO?
- ... é ...
- Ah! Seu filho da puta! (não no sentido pejorativo) Como você é falso heim?!? (Ele achava que eu era um falso voluntário... mas era involuntário)
Enfim... desde o dia 2/07/2003, às 16:24 minha vida só piora. Por enquanto é só.
Terminado às 02:17 am do dia 13/10/2003
Polar-004
Será que algum alguém lerá isso, publicará, ou seja, achará que vale a pena outros lerem? Será que vão ao menos dizer que fiz? Será que alguém lerá isso e dirá "Então tá explicado!"? Explicado o suícidio. Ou a homossexualidade. Não sou homossexual. Posso estar desiludido com as mulheres, mas os homens são terríveis também. Até mais. Ou não. Posso no máximo ser assexuado, como parece ser o amigo Morrissey. Além de tudo, perdi uma amizade que poderia ser a melhor. Mas isso também devia ser falso. Como tudo relacionado. Até me" "amor" deve ser falso. Ou devia. Nunca vou saber. FLORES DE PLÁSTICO NÃO MORREM. O mais importante é que eu saí tão morto quanto antes. Com mais conhecimento, viverei menos mal. Aprendi na prática tudo que ouvi na teoria. "Fui sincero muito cedo", "Love hurts", "I'm a creep, I'm a weirdo". Enfim... "I'm unloveable". Podem haver milhões de pessoas escrevendo em seus caderninhos. Milhões como eu. Mas não encontro nenhum. Ninguém sabe que escrevo. E também não sei de algum conhecido que escreva. "A morte não causa mais espanto, o sol não causa mais espanto". Acho que vou escrever mais um conto.
Polar-003
O sonho acabou
Aquele que nem começou
Pra mim, o que faltou?
Por não ter sido falso
Acabei me entristecendo
Então o que faltou
Foi malícia. Falsidade.
E o que estragou
Foi o excesso disso
Uns que têm muito
E outros que não têm
Desisto de ser real e inocente.
Serei falso e escroto.
Serei idiota e hipócrita
Serei...
Um homem normal,
como todos os outros.
Aquele que nem começou
Pra mim, o que faltou?
Por não ter sido falso
Acabei me entristecendo
Então o que faltou
Foi malícia. Falsidade.
E o que estragou
Foi o excesso disso
Uns que têm muito
E outros que não têm
Desisto de ser real e inocente.
Serei falso e escroto.
Serei idiota e hipócrita
Serei...
Um homem normal,
como todos os outros.
segunda-feira, 29 de setembro de 2003
Polar-002
Esta é a minha cara de quem quer matar.
Esta é a minha cara de quem quer morrer.
Faço pinturas surreais em meu rosto,
Enquanto defeco em meu caderno.
Para maiores informações, pergunte ao meu outro eu.
Quem escreve agora é o Roger.
Quem lerá depois será Johnny.
Enquanto isso, ouço sons estranhos dentro da minha porta.
Agora limpo meu rosto, e me livro dessas marcas.
Mas apenas fisicamente
Roger ainda guarda mágoas
Johnny já esqueceu
Johnny já faz piadas sobre isso
Ao som de "Barulhos estranhos dentro da porta..." por Algum Bicho Maldito!
Esta é a minha cara de quem quer morrer.
Faço pinturas surreais em meu rosto,
Enquanto defeco em meu caderno.
Para maiores informações, pergunte ao meu outro eu.
Quem escreve agora é o Roger.
Quem lerá depois será Johnny.
Enquanto isso, ouço sons estranhos dentro da minha porta.
Agora limpo meu rosto, e me livro dessas marcas.
Mas apenas fisicamente
Roger ainda guarda mágoas
Johnny já esqueceu
Johnny já faz piadas sobre isso
Ao som de "Barulhos estranhos dentro da porta..." por Algum Bicho Maldito!
terça-feira, 23 de setembro de 2003
Polar-001
It doesn't eve matter what I want
I would try, and try, but I know I can't
Although all this mess, I really don't meant
Shit. This is getting stupid. OK. It's over. By now.
I would try, and try, but I know I can't
Although all this mess, I really don't meant
Shit. This is getting stupid. OK. It's over. By now.
domingo, 10 de agosto de 2003
Polar-016
Eu queria meu mundo somente
Meu mundo, da minha mente
Mas, hoje, meu mundo, só mente
O mundo ao qual sou pertencente
O mundo que é goveranado por crentes
Este mundo em que ninguém realmente
Amor, carinho ou amizade sente
Vivemos num presente
Em que não há "a gente"
Só há "Sai da frente"
Sempre cabeça quente
Por quem um careca deve usar pente?
Meu mundo, da minha mente
Mas, hoje, meu mundo, só mente
O mundo ao qual sou pertencente
O mundo que é goveranado por crentes
Este mundo em que ninguém realmente
Amor, carinho ou amizade sente
Vivemos num presente
Em que não há "a gente"
Só há "Sai da frente"
Sempre cabeça quente
Por quem um careca deve usar pente?
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